"A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas." (Johan Wolfgang Von Goethe)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Textos clássicos e poesia estimulam mais o cérebro do que autoajuda, diz pesquisa


Estudo realizado pela Universidade de Liverpool, da Inglaterra, mostra como obras clássicas estimulam mais o cérebro do que literatura mais simples

* por Marina Ribeiro Drumond
                         

            Largue agora “O Segredo” e o troque por “Rei Lear”, de William Shakespeare. Segundo um estudo da Universidade de Liverpool, da Inglaterra, o livro clássico de Shakespeare gera mais atividade cerebral e autorreflexão do que livros mais simples.
           Com a ajuda de scanners, o professor Philip Davis monitorou a atividade cerebral de 30 voluntários enquanto eles liam trechos de clássicos de William Shakespeare, T.S. Eliot, William Wordsworth e outras referências literárias britânicas. Os participantes da pesquisa também leram os mesmos trechos com linguagem simplificada. Os exames mostraram que a prosa mais “desafiadora” e a poesia geram muito mais atividade cerebral, do que a versão mais simples.
        Os testes também comprovaram que a poesia, em especial, aumenta a atividade do hemisfério direito do cérebro, área relacionada a memórias autobiográficas. Isso sinaliza que a leitura ajuda o leitor a refletir e reavaliar suas próprias experiências. Por esse motivo, o responsável pela pesquisa, Philip Davis, acredita que clássicos seriam mais úteis do que livros de autoajuda.
            Davis afirmou para o jornal britânico Daily Mail que “esse é um argumento em favor dos livros com literatura séria para situações humanas sérias, em vez de livros de autoajuda ou de leitura fácil, que somente reforçam opiniões previsíveis e autoimagens convencionais”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário