"A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas." (Johan Wolfgang Von Goethe)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

 
Palavras vazias,
Corações duros,
Pensamentos impuros...

Procurei entre os cantos 
Algo que me trouxesse novamente
A vida,
Há vida?!

Quando a solidão é minha única
Companheira
Quando preso estou no 
Cárcere da dor...
Só o Senhor
Me faz repousar seguro.



 

Angéica Cabral.

Baseado em Efésios 4 e Salmos 3.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

...

"Quem me dera encontrar o verso puro,
O verso altivo e forte, estranho e duro,
Que dissesse a chorar isto que sinto!"

(Florbela Espanca)
...♥...
Aprendi a esperar.
Se ventos são capazes de levar embora a qualquer hora,
também são capazes de trazer de volta.

Florbela Espanca )

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta Terra pode satisfazer.
A única explicação lógica é que eu fui feito para outro mundo.
C.S. Lewis

   
Não acredito nas palavras, palavras são como bolhas de sabão: Qualquer vento bobo as leva e na primeira barreira ela se desfaz.

Um pouco de Alice



                 
"A única forma de chegar ao impossível, é acreditar que é possível."

"Eu... eu... nem eu mesmo sei, nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era, quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então."

"Mas eu não quero me encontrar com gente louca",observou Alice.
" Você não pode evitar isso", replicou o gato.
"Todos nós aqui somos loucos.Eu sou louco,você é louca".
"Como você sabe que eu sou louca?" indagou Alice.
"Deve ser", disse o gato, "Ou não estaria aqui".

"Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato."

"Alice: Quanto tempo dura o eterno?
Coelho: As vezes apenas um segundo."

"Tudo tem uma moral se você conseguir simplesmente notar."

(Alice no País das Maravilhas)
Lewis Carroll

Algumas pessoas encontram conforto apenas por estarem juntas.
Desventuras em Série
                    
Valorize sua família...  Afinal, aqueles que não se importam com seus familiares perderam a fé e são piores do que os que não conhecem a Deus!!!

Que loucura você faria para quem ama????


A loucura de uns pode ser a realidade de outros…
- Tim Burton

Preciso de um pra me fazer companhia


Essa monografia me deixa assim



sentimentos e momentos a mil...

Dor, amor, calor, tristeza, fé, ansiedade, calma, tormento, paz, saúde,agonia, afeição, animação, desgosto, desconfiança, aflição, calmaria, mortificação, quietude, raiva...

                    


Quem nunca teve vontade de sair sem rumo por aí à procura de algo mais? Algo pelo qual você teria coragem de abandonar tudo… Eu já
 ^^

Vou-me embora desta casa! | Moacyr Scliar


Existe alguma coisa pior do que ter quatro anos e brigar com o pai?

(Existe: é ser pai e brigar com o filho de quatro anos. Mas isto a criança só descobre depois de muitos anos.

Para um garoto de quatro anos, brigar com o pai, ou com a mãe, significa romper com o mundo. Uma ruptura aliás freqüente, porque há poucas coisas que um guri goste mais de fazer do que brigar. Ele briga porque quer comer e porque não quer comer; porque quer se vestir ou porque não quer se vestir; e porque não quer tomar banho, não quer dormir, não quer juntar as coisas que deixou espalhadas pelo chão. E porque quer uma lancha com pilhas, e uma bicicleta, e uma nave espacial _ de verdade. Todas estas coisas geram bate-boca, ao final do qual o garoto diz, ultrajado:

- Ah, é? Pois então...

Pois então o quê? Um país pode ameaçar outro com mísseis, ou com marines, ou com bloqueio; um adulto diz que vai quebrar a cara do inimigo; mas, um garoto, pode ameaçar com quê? Com o único trunfo que eles têm:

- Eu vou-me embora desta casa!

Ao que, invariavelmente, os pais respondem: vai, vai de uma vez. Ué, mas não seria o caso deles suplicarem, não meu filho, não vai, não abandona teus velhos pais? Meio incrédulo, o guri repete:

- Olha que eu vou, hein?

Vai, é a dura resposta. E aí o menino não tem outro jeito: para salvar sua honra (e como têm honra, os garotos de quatro anos!) ele tem de partir. Começa arrumando a mala: numa sacola de plástico, ele coloca os objetos mais necessários: um revólver de plástico, os homenzinhos do Playmobil (aos quatros anos, o Kit de sobrevivência é notavelmente restrito).

Enquanto isto, os pais estão jantando, ou vendo TV, aparentemente indiferentes ao grande passo que vai ser dado. O que só reforça a disposição do filho pródigo em potencial: esses aí não me merecem, eu vou-me embora mesmo.

Mas, para onde? para onde, José? Manuel Bandeira podia ir para Pasárgada, onde era amigo do rei; aos quatro anos, contudo, a relação com a realeza é muito remota. O guri abre a porta da rua (essas coisas
são mais dramáticas em casa do que em apartamentos); olha para fora; está escuro, está frio, chove. Ele hesita; está agora em território de ninguém, tão diminuto quanto o é a sua independência. Ir ou não ir? Nem Hamlet viveu dilema tão cruel. Lá de dentro vem um grito:

- Fecha essa porta que está frio!

Esta é a linha dura (pai ou mãe). Mas sempre há um mediador - pai ou mãe - que negocia um recuo honroso:

- Está bem, vem para dentro. Vamos esquecer tudo!

O garoto resiste, com toda a bravura que ainda lhe resta. Por fim, ele volta, mas sob condições: quando o pai for ao Centro, ele trará um trem elétrico, desde que não seja muito caro, naturalmente. A paz enfim alcançada, o garoto volta para dentro. Até a próxima briga. Quando, então:

- Eu vou-me embora desta casa!

O Quase – Luís Fernando Veríssimo (Apócrifo)



Ainda pior que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distancia e frieza dos sorrisos na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
 





P.S. Este texto é um apócrifo, e segundo o próprio Veríssimo a verdadeira autora é Sarah Westphal.



^^



Dois amantes felizes não têm fim nem morte (...)
 
São eternos como é a natureza.



(Pablo Neruda)







"Depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica
 de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro." 


Caio F. Abreu
 


 

 
"Você lê e sofre. Você lê e ri. Você lê e engasga. 
Você lê e tem arrepios. Você lê, e a sua vida vai 
     se misturando no que está sendo lido."
 
Caio F. Abreu.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Carinho...

"Aí fui recebendo tanto carinho que fui ficando, até hoje."

(Caio F.Abreu )

A casa



O canto é o mesmo,
a casa ainda é a mesma,
as memórias também.

O cheiro do campo verde,
o cachorrinho que late estrondosamente,
os patos mergulhando na cava do pé de manga...
 
Os sons são os mesmos,
os sorrisos dissipados,
e as cores amarelejaram... 

O sabor de goiaba tirada do pé, 
ainda sinto...
o sentimento de voar, ao pular de um galho e outro do pés de seriguela, continua...

As lembranças permanecem,
mas na casa não há mais o pai,
a mãe, os irmãos...

Onde está o morador? Morreu?!
E a rio onde havia uma canoa?
A rio secou, a canoa se estilhaçou.

A casa esverdeada  é a mesma...
As lembranças se eternizam-se.

A casa esverdeada  é o passado,
é o presente e será o futuro também
de uma lembrança eternamente viva.
 
 
Angélica Cabral

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Biscoitos natalinos





    
Ingredientes

De farinha de trigo (2 xícaras)
Fermento em pó (1 1/4 colheres de chá)
Açúcar cristal (3/4 de xícara)
Royal glacê (1)
Sal fino (1/4 colher de chá)
Extrato de baunilha (1/2 colher de chá)
14 colheres de sopa de manteiga sem sal, sem sal (1 3/4 varas)

refrigerado
Ovo, grande (1)



INSTRUÇÕES
     Misture a medida da farinha, o fermento e o sal em uma tigela média para arejar e acabar com todas as protuberâncias e reserve.
    Coloque a manteiga na tigela da batedeira equipado com um acessório da pá e bata em velocidade média até ficar cremoso, cerca de 1 minuto. Com a batedeira, adicione gradualmente o açúcar e misture até que a manteiga fique com a cor mais clara, a cerca de um total de 15 minutos. Desligue a batedeira e raspe as laterais da tigela com uma espátula de borracha.
    Misture o ovo e a baunilha em uma tigela pequena. Retorne o mixer para velocidade média, adicione a mistura de ovos e misture até incorporar, cerca de 30 segundos. Desligue a batedeira e raspe as laterais da tigela. Desligue a batedeira a baixa velocidade, gradualmente adicione a mistura de farinha e misture até ficar incorporada, cerca de 1 minuto totais.
    Raspe a massa sobre um pedaço de filme plástico e pata-o em um disco de 1 polegada de espessura. Envolva bem e leve à geladeira até ficar firme o suficiente para rolar, pelo menos, 2 horas ou até três dias.
    Quando você está pronto para assar os biscoitos, aqueça o forno a 375 ° F e organizar as prateleiras para dividir o forno em três partes. Linha 2 assadeiras com papel manteiga e reserve.
    Adcione farinha em uma superfície para trabalhar com o rolo. Retire a massa e defina o lado do plástico. Coloque o disco de massa sobre a superfície de trabalho e limpe ambos os lados com a farinha. Abra a massa com um 3/16- para 1/4-inch espessura, frequentemente limpar o pó da superfície de trabalho e usando uma espátula ou apartamento para deslize e solte em qualquer massa que adere ao balcão.
    Faça um passe final sob a massa com a espátula, em seguida, usar os cortadores de biscoito desejados para cortar os cookies (não há necessidade de os cortadores de biscoito de farinha). Retire os pedaços de massa de todo os biscoitos e reserve. Utilizando uma espátula plana, transferir os cookies para as assadeiras preparadas, deixando pelo menos uma polegada de 1/2 do espaço entre eles. Formar os pedaços em um disco plano, envolvê-la em plástico reservada e leve à geladeira.
    Coloque as duas folhas no forno e asse por 5 minutos. Gire as assadeiras de frente para trás e de cima para baixo e leve ao forno até que as bordas dos cookies estão apenas começando a dourar, cerca de 5 a 6 minutos mais.
    Retire as assadeiras do forno e deixe os bolinhos sentar nas folhas por cerca de 1 minuto. Utilizando a espátula plana, remover os cookies para uma gradinha e deixe esfriar completamente. Deixe as folhas de cozimento legal, reservando-se o pergaminho, em seguida, repita rolando, corte e assar os pedaços de massa. Decorar como desejado.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

   Natal chegando e eu precisando de algumas coisinhas kkkkkkkkkkkkkkk! ^^


 O Contexto da Obra Literaria
O Contexto da Obra Literaria
Editora: Martins Editora
 
 

Discurso Literário

Maingueneau, Dominique / CONTEXTO

(1419653)

O Papel da Memória - 2° Ed.
O Papel da Memória - 2° Ed.
Editora: Pontes
 
O Imaginário em as Crônicas de Nárnia
O Imaginário em as Crônicas de Nárnia
Editora: Mundo Cristão
 
 
Elementos de Análise do Discurso

Elementos de Análise do Discurso

Fiorin, José Luiz

Doze Conceitos em Análise do Discurso

Doze Conceitos em Análise do Discurso

Maingueneau, Dominique

Introdução a Análise do Discurso - 2ª Ed. 2004

Introdução a Análise do Discurso - 2ª Ed. 2004

Brandao, Helena H. Nagamine

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